Almir Zarfeg


Informações

Almir Zarfeg

Almir Zarfeg (ou A. Zarfeg) é membro efetivo e fundador da Cadeira 01 da ATL, a qual tem como patrono o saudoso Sady Teixeira Lisboa. É poeta, jornalista e ficcionista. É natural de Itanhém-BA. Presidiu a ATL no biênio 2016/2018, sendo reeleito para o biênio 2019/2020 tendo ao seu lado na Diretoria Acadêmica Athylla Borborema (vice-presidente), Cristhiane Ferreguett (secretária-geral) e Carlos Mensitieri (tesoureiro). Nesse período foram instituídos o Prêmio Castro Alves de Literatura, a antologia ATL em Verso e Prosa! e estabelecidas algumas parcerias com instituições culturais e literárias, como aquela firmado com Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA), que resultou no Prêmio Febacla de Criação em Verso e Prosa, que ganhou edições em 2018 e 2019. Em 2021 Zarfeg se tornou presidente de honra da ATL. É membro também de outras instituições literoculturais, como Academia de Letras do Brasil (ALB), Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas (SBPA), União Brasileira de Escritores (UBE-RJ), União Baiana de Escritores (UBESC), Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri (IHGM), Núcleo Acadêmico de Letras e Artes de Portugal (NALAP) e Associação Bahiana de Imprensa (ABI).
Mais sobre o acadêmico Almir Zarfeg aqui.

Biografia

O jornalista, ficcionista e poeta Gilmar Ferraz da Silva, artisticamente conhecido por Almir Zarfeg (ou A. Zarfeg) é considerado atualmente uma das principais autoridades da língua portuguesa e um dos escritores baianos mais premiados no Brasil e fora dele, vencedor de importantes concorrências públicas, de notório reconhecimento literário e outorgado com vários títulos de “Doutor Honoris Causa” por instituições públicas brasileiras de ensino. Zarfeg é o titular e fundador da Cadeira nº 01 da ATL, a qual tem como patrono, o primeiro prefeito da sua terra natal (Itanhém), o saudoso Sady Teixeira Lisboa.

O poeta Almir Zarfeg também foi o principal precursor da fundação da ATL – Academia Teixeirense de Letras e dirigiu a entidade pelas suas duas primeiras gestões, da qual instituição se tornou um presidente imortalizado em sessão festiva no dia 24 de setembro de 2021, com o título de “Presidente de Honra” da instituição literocultural, outorgado com uma placa pelas mãos do então presidente Athylla Borborema e demais diretores.

Ainda em 2021, o poeta Almir Zarfeg comemorou os seus primeiros 30 anos de literatura e consequentemente os 30 anos da sua primeira obra literária, o livro “Água Preta”, que em sessão solene em saudação a obra, a professora universitária e acadêmica Arolda Maria Figuerêdo, destrinchou o livro inaugural zarfeguiano e, ao mesmo tempo, passou em revista a trajetória poética do filho ilustre de Itanhém e titular da Cadeira 01 da ATL. Em 2022, Almir Zarfeg articula também a criação do Instituto Histórico e Geográfico do Vale do Itanhém (IHGI), que vai reunir os municípios baianos e mineiros banhados pelo rio homônimo.

O jornalista e poeta Almir Zarfeg lançou em 13 de dezembro de 2021, o seu primeiro romance “Estação 35”, que veio a público com o selo paulista da Lura Editorial. Ao estrear na narrativa em 2021, Almir Zarfeg matou dois coelhos com uma cajadada: celebrou os 30 anos de sua trajetória literária, iniciada com o livro de poemas “Água Preta” de 1991, e ainda homenageou a EFBM – Estrada de Ferro Bahia Minas, que durante 85 anos transportou os moradores e o progresso pelas regiões do extremo sul baiano e nordeste mineiro.

A “Baiminas” – como é lembrada pelos saudosistas da ferrovia – permaneceu em atividade até 1966, quando foi desativada pelo presidente-general Humberto de Alencar Castello Branco. O ano de 2021 marcou, portanto, os 55 anos da desativação da saudosa Maria Fumaça e os 140 anos da sua inauguração ainda no 2º Império. O romance de Almir Zarfeg nasceu inspirado no documentário longa-metragem “De uma Ponta à Outra” do jornalista Athylla Borborema.

O escritor, jornalista e poeta Almir Zarfeg é na atualidade uma das personalidades mais importantes da literatura baiana e, com apenas 50 anos de idade, ganhou em 2016 a sua primeira biografia cronológica, quando celebrava seus 25 anos de trajetória poética, tributado pelo primeiro livro do autor, o premiado “Água Preta”, publicado pela primeira vez em 1991. Intitulada “Geração AZ”, a biografia cronológica do poeta Almir Zarfeg, ganhou em 2022 uma 2ª edição revista e ampliada, de autoria do seu conterrâneo, escritor, letrista, jornalista e radialista Edelvânio Pinheiro.

Publicada pela Lura Editorial, “Geração AZ” apresenta em forma de episódios os acontecimentos mais importantes na vida do artista entre os anos de 1976 e 2021, como formação educacional, publicação de livros e conquistas literárias. A década anterior (1966/1976) não aparece no livro, com exceção do nascimento do biografado em Itanhém, cidade do extremo sul da Bahia. A biografia é narrada de forma episódica ou fragmentária, acontecimento por acontecimento, e não de maneira corrida, como uma história pessoal, mas priorizando as ocorrências e conquistas mais relevantes da vida do biografado.

Dez curiosidades extraídas da obra “Geração AZ”:

01 = Almir Zarfeg é um anagrama de Gilmar Ferraz, nome de batismo do poeta.

02 = Autodenominado “baianeiro”, é cidadão itanheense (Itanhém/BA), bertopolitano (Bertópolis/MG) e teixeirense (Teixeira de Freitas/BA) ao mesmo tempo.

03 = Zarfeg foi o primeiro itanheense a ganhar a Medalha Eloino Moreira Lisboa, maior honraria concedida pelo Município de Itanhém.

04 = “Água Preta”, publicado em 1991, é seu primeiro livro de poemas. Também é uma homenagem a sua cidade natal.

05 = Zarfeg é graduado em letras, filosofia e teologia; mestre e doutor em teologia e presidente de honra da Academia Teixeirense de Letras (ATL).

06 = Possui cinco títulos de doutor “honoris causa”, em literatura, artes plásticas e direitos humanos outorgados por universidades públicas brasileiras e instituições culturais de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

07 = Zarfeg foi premiado pela primeira vez em 1986 no I Concurso de Poesia do Colégio São Bernardo de Itanhém, onde cursava magistério. O soneto se intitula “Infância” e foi musicado por ClauduArte Sá.

08 = Já publicou mais de 20 obras nos gêneros poema, crônica, conto, infantojuvenil, novela, romance e reportagem. Em 2022, publicou “1966”, autobiografia poética, que integra a Coleção Flores do Caos (Selo Starling).

09 = Em 2017, foi homenageado pela União Baiana de Escritores (UBESC) com o título de “Personalidade de Importância Cultural”. Em 2018, recebeu o “Primeiro Prêmio Absoluto” pela obra poética “A Nuvem”, concedido pela Accademia Internazionale Il Convivio.

10 = É membro de pelo menos uma dezena de instituições literoculturais na Bahia, no Brasil e no exterior. Grão-duque da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente.

Almir Zarfeg nasceu na cidade de Itanhém em 30 de agosto de 1966, onde foi aluno da escritora e professora Enelita Freitas, sua ídola maior e confreira da Cadeira 37 da ATL. Almir Zarfeg é filho de José Afonso Ferraz e Santos e Zelita Generosa da Silva (in memórias). Viveu sua infância e adolescência nos municípios de Bertópolis (MG) e Itanhém (BA), por isso se define como um legítimo “baianeiro”. Sua primeira interlocução com a poesia se deu em meados dos anos 1980, quando cursava magistério no Colégio Normal São Bernardo de Itanhém, estimulado pela professora Enelita de Sousa Freitas.

Assim que Almir Zarfeg concluiu o magistério, em 1986, mudou-se para a capital mineira, Belo Horizonte, onde iniciou e concluiu a licenciatura em Letras na FAFI-BH, hoje UNI-BH – Centro Universitário de Belo Horizonte. E permaneceria em BH até 1994. Em 1991, pela ASBRAPA, publica a 1ª edição da obra “Água Preta”, livro de poemas dedicado à sua terra Itanhém, que já se chamou Água Preta no seu tempo de povoamento. A. Zarfeg só voltaria a publicar livros em 2007, quando se enraíza em Teixeira de Freitas, cidade do extremo sul baiano, onde se dedica exclusivamente ao jornalismo e à literatura.

Livros Publicados:

1991 – Água Preta (5ª Edição)

2007 – Rápidos & Diretos

2009 – A primeira vez de Z.

2009 – Zarfeguian@s – artigos, crônicas e provocações!

2010 – Respublica etcétera

2011 – Sutil, pero no mucho

2011 – L de Luppy

2011 – Rurais & Gerais

2011 – Uma besta plena de palavras

2011 – Crônicas Teixeirenses

2012 – janEUce – poemas de pão, beijo i amor

2013 – Ave, Poesia! (com Jan Cordeiro)

2013 – E-book Poe-mas

2014 – Alto e bom som

2014 – E-book Duetos

2014 – (Dia)logos, noitadas, côncavos e (com)versos

2016 – E-book Poemas Anexados

2018 – A goleada & contrapartidas

2018 – Últimos & Derradeiros

2018 – Millagres

2019 – Sorrie, Sophie!

2020 – Trovíssimas

2021 – Estação 35

2022 – 1966

Prêmios:

Prêmio Bradesco de Literatura – da Academia Carioca de Letras (2013).

Prêmio Camões – da Academia de Letras e Artes de Portugal – ALA (2014).

Prêmio Internacional de Poesia – da União Brasileira de Escritores – UBE-RJ (2015).

Prêmio Nordeste de Literatura – da Editora Mágico de Oz (2016).

Prêmio Gonzaga de Carvalho – da Academia de Letras de Teófilo Otoni – ALTO (2017).

Primeiro Prêmio Absoluto – da Accademia Internationale Il Convivio (2018).

Prêmio Interno da União Brasileira de Escritores – UBE-RJ (2018).

Concurso Literário de Ensaios – da Academia de Letras e Artes Paranapuã – ALAP (2020).

Prêmio Destaque Poético, da Academia de Letras e Artes de Fortaleza (ALAF), 2014.

Prêmio Mérito Cultural e Histórico Guanabara, da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes (FEBACLA), 2015.